A Teoria da deriva é da autoria do pensador situacionista Guy Debord. Foi criada em 1958 e publicada, em esboço, na Revista Internacional Situacionista. [1]
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Método[editar | editar código-fonte]
Desde então vários investigadores, de meios académicos ou não, têm desenvolvido estudos urbanos simples ou aprofundados sobre o tema em dissertações e teses. Muitas pessoas que hoje estudam geografia urbana recorrem à deriva como forma de pesquisa e de praxispolítica.
A deriva é um procedimento psicogeográfico: estudar os efeitos do ambiente urbano no estado psíquico e emocional das pessoas que a praticam. [2]Partindo de um determinado lugar, a pessoa ou grupo que se lança à deriva seguirá uma rota indefinida, deixando que o próprio meio urbano 'os leve' ao acaso, pelo caminho que segue.
Teoria[editar | editar código-fonte]
Quem deriva terá no entanto todo o interesse em traçar um mapa do seu percurso. Esse mapa ilustrará anotações que servirão para compreender os motivos que o leva a seguir este ou aquele caminho: virando à direita ou à esquerda e não seguindo em frente, parar em certa praça e não em outra, perceber em suma por que razão a mente induz sensações agradáveis ou desagradáveis.
Tem a teoria em vista transformar o urbanismo, a arquitetura e a cidade. Na prática, consiste em construir ou reconstruir um espaço em que todos os habitantes são agentes construtores e em que a cidade é vista como um todo.
Estas ideias, formuladas pela Internacional Situacionista entre as décadas de 1950 e 1970, consideram que o meio urbano em que vivemos é motivador da deriva, tornando a cidade um espaço de liberdade.
Referências
- ↑ Breve histórico da Internacional Situacionista, IS (1) – artigo de Paola Berenstein Jacques em Chronique du piéton
- ↑ Internacional Situacionista – Deriva, Psicogeografia e Urbanismo Unitário, livro publicado pelo Instituto Brasileiro de Coachind
Ver também[editar | editar código-fonte]
FILMES
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